
Quarto Princípio: Assumir a ingenuidade do educando
Paulo Freire fala da importancia de o professor assumir a ingenuidade do educando e se despir da posição autoritária. Ao olhar para o aluno ou ouvir algo dele cujo não tenha entendido, deve tentar entender a visão do aluno sem desmerecer sua forma de expressar. Assumindo esta ingenuidade o professor não estará invadindo o espaço da palavra do educando e estará respeitando as suas idéias.
Freire volta a afirmar que educar é um ato político, mas a favor de quem está essa política? Dos mais inteligentes, dos mais interessados, dos mais espertos? Quando, em uma sala de aula, o professor vai passar a palavra a um aluno e sempre escolhe o/s mesmo/s aluno/s, ele está sendo tendencioso. Então sua política está sendo voltada a uma minoria. O educador precisa contemplar a opinião de toda a turma, com toda sua diversidade.
O educador deve também ter coragem de correr o risco e reinventar, se permitir fazer algo que nunca fez, pois se deseja de fato mudar a sociedade em que vive e obter um resultado que nunca teve, deve fazer algo que nunca foi feito.
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