Movimentos universais se intensificaram na última década em prol de estudos e pesquisas na área da avaliação, a fim de colocá-la numa visão de presente, tornando-a democrática e ética na época de valores ambivalentes que vivemos.Estudiosos contemporâneos (Arroyo,Luckesi,Perrenoud,Vasconcellos e muitos outros) são unânimes em apontar a preocupação em superar o positivismo arraigado nas práticas educativas escolares, retomando-as em seu sentido ético, de juízo consciente de valor, de respeito às diferenças, de compromisso com a aprendizagem para todos e formação da cidadania.O educador deve apropriar-se desses novos rumos teóricos em relação a avaliação da aprendizagem assumindo um papel interativo no processo,influenciando e sofrendo influências do contexto avaliado, a fim de rever suas práticas.Neste ponto, ele passa a assumir uma grande responsabilidade, pois fica comprometido com o objeto da avaliação e com sua própria aprendizagem do processo de avaliar. A avaliação mediadora requer uma articulação entre educador e educando, na medida em que as subjetividades inerentes a elaboração e correção de de tarefas avaliativas sejam objeto de discussão em sala de aula por todos,permitindo que os "erros" dos alunos e as dúvidas dos professores enriqueçam, dêem subsídios à prática pedagógica destes, e instigue o pensamento crítico e a autonomia dos educandos.O educador só constrói sua prática pedagógica com seus educandos a partir do momento que se abre para ouvi-los,entendê-los em suas necessidades e singularidades.Ele não é sozinho em seu fazer fazer pedagógico.
Fontes: Hoffman,Jussara.Avaliar para promover:as setas do caminho.Porto Alegre:Mediação,2001 e
Avaliaçao mediadora:uma prática em construção da pré-escola à universidade.Porto Alegre:Mediação 1993.
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